segunda-feira, 13 de julho de 2009

Por quê?

Por quê?

São tantos “por quês” na minha cabeça, e eu sinto como se buscasse explicações em vão, penso que tenho que aprender a parar de buscar respostas pra perguntas que não as têm.

Por que me sinto muito triste, e como se meu mundo tivesse acabado num dia, e no dia seguinte me sinto radiante, e uma felicidade sem limites toma conta de mim?

Por que me sinto apaixonada num dia, e no dia seguinte me sinto desencantada? Simplesmente não sei. Só Deus sabe!

Por quê? Por quê? Por quê?

Não sei as respostas, só sei que adoro me sentir triste – o que parece loucura – porque assim posso dar mais valor aos dias de felicidade, amo os dias nublados, porque assim nos dias ensolarados o céu é infinitamente mais azul, amo quando pago uma conta e meu dinheiro se vai, porque assim me dou conta de que tenho um emprego, e ganho dinheiro mais que suficiente para o meu sustento.

É acho que dou mais valor às coisas ruins que me acontecem do que às boas, pois são as coisas ruins que me fazem ver o quanto as coisas boas são boas.

É. Não há necessidade de entender os por quês da vida. Basta saber que se é feliz por que o hoje é pior que o amanhã que está por vir e muito melhor que o ontem que passou.

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